O artista considera o resultado do livro uma experiência de ressignificação dos desenhos originais que, a partir do trabalho de edição, ganharam dinâmica e ritmos próprios. Os desenhos originais foram feitos com nanquim e aquarela em um dos cadernos que o artista sempre carrega consigo. O livro extrapola esse formato, mas se apropria da cor e textura deste tipo de papel.

 

Visca relaciona Pisante à música de John Coltrane, mais especificamente ao disco Giant Steps, criando imagens capazes de fazer o leitor embarcar na velocidade acelerada dessas composições. Este disco é conhecido pelos músicos como uma espécie de teste para os aspirantes à saxofonista, uma prova de fogo na qual não somente a velocidade conta, mas a capacidade de acertar o intervalo entre as notas.

 

Assim como o músico, o artista mostra uma habilidade em construir suas próprias quebras no espaço. Mesmo utilizando poucos elementos gráficos, consegue recriar tanto os contatos e choques travados no submundo de pernas e sapatos como pequenos momentos de relaxamento em meio ao trânsito intenso da cidade.

 

Na capa, a foto de um pé de sapato, clássico modelo 752 da Vulcabrás encontrado pelo artista em suas andanças pela cidade. A sobrecapa em acetato, com impressão serigráfica na cor branca, acrescenta ruído ao já barulhento projeto de Visca.

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O artista considera o resultado do livro uma experiência de ressignificação dos desenhos originais que, a partir do trabalho de edição, ganharam dinâmica e ritmos próprios. Os desenhos originais foram feitos com nanquim e aquarela em um dos cadernos que o artista sempre carrega consigo. O livro extrapola esse formato, mas se apropria da cor e textura deste tipo de papel.

 

Visca relaciona Pisante à música de John Coltrane, mais especificamente ao disco Giant Steps, criando imagens capazes de fazer o leitor embarcar na velocidade acelerada dessas composições. Este disco é conhecido pelos músicos como uma espécie de teste para os aspirantes à saxofonista, uma prova de fogo na qual não somente a velocidade conta, mas a capacidade de acertar o intervalo entre as notas.

 

Assim como o músico, o artista mostra uma habilidade em construir suas próprias quebras no espaço. Mesmo utilizando poucos elementos gráficos, consegue recriar tanto os contatos e choques travados no submundo de pernas e sapatos como pequenos momentos de relaxamento em meio ao trânsito intenso da cidade.

 

Na capa, a foto de um pé de sapato, clássico modelo 752 da Vulcabrás encontrado pelo artista em suas andanças pela cidade. A sobrecapa em acetato, com impressão serigráfica na cor branca, acrescenta ruído ao já barulhento projeto de Visca.